Introdução
O livro “A Bolsa e a Vida” é uma obra do renomado escritor brasileiro Carlos Drummond de Andrade, publicado em 1962. Neste livro, o autor aborda de forma crítica e irônica diversos aspectos da sociedade contemporânea, como o consumismo desenfreado e a busca incessante pelo dinheiro.
Contexto histórico e social
A obra foi escrita no período da ditadura militar no Brasil, que teve início em 1964. Nesse contexto, Drummond utiliza a sátira e a ironia para criticar a alienação e a superficialidade da sociedade, que se preocupa mais com o acúmulo de riquezas materiais do que com questões sociais e humanas.
Personagens
O livro não possui personagens fixos, mas apresenta uma série de situações e personagens fictícios que representam diferentes aspectos da sociedade. Esses personagens são utilizados por Drummond para expor as contradições e absurdos do mundo capitalista.
Temas abordados
Drummond aborda diversos temas ao longo da obra, sempre com uma perspectiva crítica e irônica. Alguns dos temas mais recorrentes são:
- O consumismo desenfreado;
- A alienação da sociedade;
- A busca pelo dinheiro como objetivo principal da vida;
- A superficialidade das relações humanas;
- A corrupção;
- A desigualdade social.
Estrutura
O livro é dividido em pequenos contos ou crônicas, que podem ser lidos de forma independente. Cada texto apresenta uma situação ou personagem diferente, mas todos estão interligados pelo tema central: a obsessão pela bolsa e pela vida material.
Mensagem do autor
Por meio de sua escrita ácida e irônica, Carlos Drummond de Andrade critica a sociedade capitalista, que valoriza mais o ter do que o ser. O autor questiona os valores e as prioridades da sociedade, levando o leitor a refletir sobre o modo como vivemos e sobre o que realmente é importante na vida.
Conclusão
“A Bolsa e a Vida” é uma obra que denuncia as contradições e absurdos do mundo contemporâneo, em uma crítica contundente à sociedade consumista e materialista. Drummond nos faz refletir sobre nossas próprias escolhas e prioridades, levando-nos a questionar o verdadeiro sentido da vida em meio a uma sociedade obcecada pelo dinheiro e pelo ter.