Resumo do livro A Religiosa de Denis Diderot

Introdução

O livro “A Religiosa” é uma obra literária escrita por Denis Diderot no século XVIII. Publicado postumamente em 1796, o romance é uma crítica à instituição religiosa e aborda temas como a opressão, a hipocrisia e a busca por liberdade.

Contexto histórico

A história se passa na França do século XVIII, um período marcado pelo domínio da Igreja Católica e pela rigidez moral da sociedade. A religião exercia grande influência sobre a vida das pessoas, impondo regras e limitações.

Enredo

A protagonista do livro é Suzanne Simonin, uma jovem que é obrigada a se tornar freira contra a sua vontade. Ela é enviada para um convento contra sua vontade pelos pais, que não têm condições financeiras para sustentá-la.

No convento, Suzanne enfrenta a opressão das freiras e a hipocrisia que permeia a vida religiosa. Ela sofre abusos físicos e psicológicos por parte das outras freiras, que são retratadas como seres cruéis e corruptos.

Ao longo da história, Suzanne tenta escapar do convento várias vezes, mas sempre é impedida pelas autoridades religiosas. Ela busca a liberdade e a autonomia, mas encontra apenas obstáculos em seu caminho.

O livro também aborda a questão da sexualidade reprimida no ambiente conventual. Suzanne é assediada por um padre e enfrenta a pressão para se submeter a práticas sexuais que vão contra seus desejos e valores.

Crítica à instituição religiosa

“A Religiosa” é uma crítica contundente à instituição religiosa e à sua influência sobre a vida das pessoas. Diderot expõe a hipocrisia dos religiosos, a opressão que ocorre dentro dos conventos e a falta de liberdade das mulheres que são forçadas a se tornarem freiras.

O autor questiona a moralidade da Igreja e denuncia os abusos cometidos em nome da religião. Ele revela a falta de humanidade e empatia por trás da fachada de piedade e devoção religiosa.

Conclusão

“A Religiosa” é uma obra literária que retrata de forma crua e realista a vida em um convento no século XVIII. Denis Diderot utiliza a história de Suzanne para criticar a instituição religiosa e expor as injustiças e opressões que ocorriam na época. O livro é um importante marco na literatura que questiona a moralidade e a hipocrisia da Igreja Católica.

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