Resumo do livro Naná de Émile Zola

Introdução

O livro “Naná” é uma obra do renomado autor francês Émile Zola, publicada em 1880. Faz parte do ciclo de romances conhecido como “Os Rougon-Macquart”, que retrata a sociedade francesa durante o Segundo Império.

Contexto histórico

A história se passa em Paris, na década de 1860, em meio a um período de grande efervescência social e cultural. A cidade está em pleno processo de modernização, com a construção de novas avenidas, a expansão dos transportes públicos e o crescimento da burguesia.

Personagens principais

Naná: Protagonista da história, é uma jovem que se torna uma das mais famosas cortesãs de Paris. Ela é ambiciosa, sedutora e manipuladora, usando sua beleza para conquistar homens ricos e influentes.

Georges Hugon: Jovem pintor que se apaixona por Naná e se torna seu amante. Ele é retratado como um idealista, buscando o amor verdadeiro em meio à decadência da sociedade parisiense.

Steiner: Banqueiro que se envolve com Naná e se torna seu protetor financeiro. Ele é um homem de negócios bem-sucedido, mas também é dominado pela paixão por Naná.

Count Muffat: Aristocrata que se apaixona perdidamente por Naná. Ele é casado, mas abre mão de tudo para ficar com ela, tornando-se mais um dos amantes da cortesã.

Enredo

A história começa com Naná ainda jovem, trabalhando como lavadeira em uma lavanderia. Ela é descoberta por um empresário teatral e logo se torna uma das mais requisitadas atrizes da época. No entanto, Naná decide abandonar o teatro para se tornar uma cortesã de luxo.

Ela conquista diversos homens ricos e poderosos, vivendo uma vida de luxo e ostentação. No entanto, sua busca incessante por prazeres e sua falta de escrúpulos acabam levando-a à ruína. Ela contrai uma doença venérea e perde sua beleza, sendo abandonada por todos aqueles que antes a desejavam.

No final da história, Naná está completamente arruinada e vive em uma casa de prostituição, onde morre em meio à miséria e ao abandono.

Temas abordados

O livro “Naná” aborda diversos temas importantes, como a decadência da sociedade parisiense, a busca desenfreada por prazeres, a corrupção moral e a fragilidade das relações humanas. É uma crítica contundente à hipocrisia da alta sociedade e à exploração das mulheres.

Conclusão

“Naná” é uma obra-prima da literatura francesa, que retrata de forma realista e impactante a vida de uma cortesã em meio à sociedade parisiense do século XIX. Émile Zola utiliza sua escrita poderosa para denunciar os vícios e as injustiças de uma época marcada pelo luxo e pela decadência.

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